O vice-presidente da BMW, Ian Robertson, afirmou ontem que a montadora alemã pretende triplicar as vendas e consolidar sua liderança no mercado de luxo do País com a construção de uma fábrica em Araquari, na região metropolitana de Joinville (SC). De início, a companhia não pretende exportar os carros fabricados no Brasil para outros países, apesar de escolher uma cidade na região Sul, próxima a importantes portos.
Segundo o executivo, o mercado nacional tem potencial para absorver, no médio prazo, 30 mil veículos BMW por ano contra os cerca de 10 mil a 12 mil que são vendidos hoje. Porém, ele não quis se comprometer com uma data para atingir essa meta. “É muito cedo para fixar um calendário”, disse, após se reunir com a presidente Dilma Rousseff e com o governador catarinense, Raimundo Colombo, em Brasília. Conforme Robertson, o mercado de luxo no País representa 1% do consumo, enquanto, na Alemanha, essa fatia do mercado chega a 25% das vendas. As condições do acerto entre a empresa e o estado de Santa Catarina devem ser formalizadas na próxima segunda-feira.
Robertson explica que, inicialmente, a BMW irá investir € 200 milhões, algo em torno de R$ 530 milhões. Serão mais de 1 mil empregos diretos para iniciar a produção dos automóveis no final de 2014. O primeiro modelo produzido na fábrica será o BMW X1 (uma caminhonete crossover), com potencial para expandir a produção para o Série 1 e Série 3.
O secretário de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, explica que o investimento deve atingir R$ 1 bilhão. Entre as razões que determinaram a escolha por Santa Catarina, especificamente o município de Araquari, está a logística. O terreno é bem próximo de dois portos (Itapoá e São Francisco) e a menos de 100 quilômetros de outros dois (Itajaí e Navegantes). A empresa foi enquadrada nos programas de incentivo Pró-emprego e Prodec. “Incentivos que estão disponíveis para outras empresas que queiram se instalar no estado”, enfatiza o governador catarinense.
Segundo o executivo, o mercado nacional tem potencial para absorver, no médio prazo, 30 mil veículos BMW por ano contra os cerca de 10 mil a 12 mil que são vendidos hoje. Porém, ele não quis se comprometer com uma data para atingir essa meta. “É muito cedo para fixar um calendário”, disse, após se reunir com a presidente Dilma Rousseff e com o governador catarinense, Raimundo Colombo, em Brasília. Conforme Robertson, o mercado de luxo no País representa 1% do consumo, enquanto, na Alemanha, essa fatia do mercado chega a 25% das vendas. As condições do acerto entre a empresa e o estado de Santa Catarina devem ser formalizadas na próxima segunda-feira.
Robertson explica que, inicialmente, a BMW irá investir € 200 milhões, algo em torno de R$ 530 milhões. Serão mais de 1 mil empregos diretos para iniciar a produção dos automóveis no final de 2014. O primeiro modelo produzido na fábrica será o BMW X1 (uma caminhonete crossover), com potencial para expandir a produção para o Série 1 e Série 3.
O secretário de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, explica que o investimento deve atingir R$ 1 bilhão. Entre as razões que determinaram a escolha por Santa Catarina, especificamente o município de Araquari, está a logística. O terreno é bem próximo de dois portos (Itapoá e São Francisco) e a menos de 100 quilômetros de outros dois (Itajaí e Navegantes). A empresa foi enquadrada nos programas de incentivo Pró-emprego e Prodec. “Incentivos que estão disponíveis para outras empresas que queiram se instalar no estado”, enfatiza o governador catarinense.
Nova fábrica deve beneficiar segmento automotivo gaúcho
A unidade da BMW que será construída em Santa Catarina deve contribuir com o desenvolvimento de toda a região Sul. O vice-presidente do Sincodiv/Fenabrave-RS, Ambrosio Pesce Neto, ressalta que uma montadora, pelo seu perfil, estabelece sinergia com seu mercado e não apenas com cidade em que está instalada.
“Isso fomenta os setores de autopeças, de transporte e de mão de obra da região”, afirma Pesce Neto. Ele acrescenta que a fábrica não “está dentro das nossas fronteiras”, mas está próxima, e o parque de autopeças gaúcho será beneficiado com a atividade da companhia.
Pesce Neto argumenta que a região Sul constitui um mercado consumidor interessante para a BMW. Segundo a assessoria de imprensa do governo catarinense, mesmo com apenas 3,2% do total da população do Brasil, o estado responde por quase 10% das vendas da BMW no País. Quanto ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente do Sincodiv/Fenabrave-RS crê que falta para o Estado uma visão do que representa uma montadora para a economia local e vontade política, com o alinhamento de Executivo e Legislativo, para atrair uma nova empresa do setor.
O vice-presidente do SincoPeças-RS, Alexandre Santos, concorda que a unidade da BMW também trará benefícios para o Estado. Ele adianta que há a possibilidade de que uma parcela de mão de obra gaúcha seja aproveitada pela nova fábrica.
Santos acredita que há espaço para a instalação de uma nova montadora no Rio Grande do Sul. “Embora o nosso Estado já tenha perdido muitas concorrências em relação a outras regiões”, comenta o dirigente. Ele cita como uma vantagem dos gaúchos a mão de obra qualificada.
“Isso fomenta os setores de autopeças, de transporte e de mão de obra da região”, afirma Pesce Neto. Ele acrescenta que a fábrica não “está dentro das nossas fronteiras”, mas está próxima, e o parque de autopeças gaúcho será beneficiado com a atividade da companhia.
Pesce Neto argumenta que a região Sul constitui um mercado consumidor interessante para a BMW. Segundo a assessoria de imprensa do governo catarinense, mesmo com apenas 3,2% do total da população do Brasil, o estado responde por quase 10% das vendas da BMW no País. Quanto ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente do Sincodiv/Fenabrave-RS crê que falta para o Estado uma visão do que representa uma montadora para a economia local e vontade política, com o alinhamento de Executivo e Legislativo, para atrair uma nova empresa do setor.
O vice-presidente do SincoPeças-RS, Alexandre Santos, concorda que a unidade da BMW também trará benefícios para o Estado. Ele adianta que há a possibilidade de que uma parcela de mão de obra gaúcha seja aproveitada pela nova fábrica.
Santos acredita que há espaço para a instalação de uma nova montadora no Rio Grande do Sul. “Embora o nosso Estado já tenha perdido muitas concorrências em relação a outras regiões”, comenta o dirigente. Ele cita como uma vantagem dos gaúchos a mão de obra qualificada.
