Aumento da bacia permitirá operações com navios com até 336 metros.
Investimento previsto para nova bacia gira em torno de R$ 100 milhões.
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A Autoridade Portuária de Itajaí apresentou nesta terça-feira (11) estudos de viabilidade técnica para a construção da nova bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí. O objetivo é garantir a competitividade do Porto de Itajaí e dos demais terminais com a construção de uma bacia de manobras com o diâmetro de 450 metros, e que possibilitará operações com navios maiores. O investimento previsto gira em torno de R$ 100 milhões.
Atualmente, o local conta com uma bacia de evolução de 400 metros de largura, que possibilita manobras de cargueiros com até 294 metros. A nova bacia de evolução permitirá navios com até 336 metros de comprimento e 48,2 metros de boca. "Essa obra é fundamental para que o Complexo Portuário continue no mercado, uma vez que a navegação vem operando com navios cada vez maiores" explica o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior.
Segundo Ayres, os estudos para a implementação da nova bacia tiveram início em setembro de 2010, com a revisão do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Itajaí. "O objetivo é que a obra seja licitada e esteja com licenciamento ambiental expedido em 2013 e esteja concluída até maio de 2014" acrescenta.
O projeto teve quatro possibilidades de local de implantação, porém, duas foram descartadas após os estudos de modelagem matemática e simulações por computador realizados pela empresa holandesa Arcadis. Segundo o engenheiro representante da Arcadis, Msc Luitze Perk, a quarta possibilidade, que seria a melhor opção, é localizada entre a foz do rio e o Porto Público e terminais APMT e Portonave.
"O próximo passo agora é fazermos as constatações in loco, para que possamos concluir a fase de estudos e darmos início ao projeto executivo", diz o especialista. O local apontado pela Arcadis oferece maior segurança às manobras e deve apresentar um custo de implementação significativamente menor, uma vez que reduz as áreas a serem desapropriadas.
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